Darwinismo tecnológico invade o monitoramento de alarmes: adaptar-se e mudar, ou desaparecer

DANIEL BANDA , CEO DE SOFTGUARD TECH CORPORATION – USA

O panorama da segurança está mudando ao som das novas tecnologías, e com ela, os serviços de segurança. Portanto, muitas empresas que não se adaptan a esse ambiente estão desaparecendo. Assim afirma Daniel Banda, CEO de SoftGuard Tech Corporation, dos EUA, quem, em uma entrevista concedida ao S News da Italia, afirma que o principal foco que devem ser dirigidos os serviços de segurança e monitoramento, sao os smarphones dos clientes.

– Como SoftGuard vê esta época de mudanças profundas nas tecnologias e as formas de usá-las na área da segurança?
Estamos vivendo em uma época de Darwinismo tecnológico, e isto envolve todos os serviços baseados em sistemas, assim como a televigilancia nao escapa a ele. Quem nao se adaptar a essas mudanças vai desaparecer. Lembremos que Kodak tinha 175.000 empregados em 1998, e 3 anos depois deixaram de revelar fotos em papel no mundo todo. A maior empresa hotelera do mundo, AIRBNB, não é dona de sequer um quarto. A maior frota de táxis do planeta não é dona de sequer um táxi.

– SoftGuard se define como o software de monitoramento de alarmes e vídeo integral. Quais serviços oferece a empresa exatamente?

SoftGuard Tech Corporation é uma empresa estadounidense com presença em 40 países. Atualmente supera as 7.000 licenças abrangendo o seguimento de centrais receptoras de empresas de segurança privada, de órgãos públicos de segurança e o ramo corporativo de bancos, financeiras, varejo e condominios. Nossos serviços englobam fornecimento de software de gestão integral recepção e processamento de eventos de objetivos fixos, móveis e humanos, em modalidades de licença perpétua, aluguel (renting) e nuvem (cloud SaaS).

– Como se encontra e como vai evoluir a televigilância na Itália ?
Estamos com um cenário sem muita inovação porque o software, coração da televigilância nos institutos de vigilância, esta quase monopolizado por um fornecedor local com quase 70% dos sistemas. Para ser mais preciso,a inovação do líder do mercado é diluída entre 70% dos prestadores e ninguém obtém uma vantagem competitiva. Falta diversidade, e para alcança-la SoftGuard tem propostas firmes para o mercado italiano como opção.

– A empresa foi fundada no ano de 2002. Como evoluiu desde sua fundação até o presente momento?
O ADN corporativo de SoftGuard a define como uma empresa principalmente dinâmica, que muda conforme os avanços tecnológicos mais rapidamente que seus concorrentes. Esta industria esta definida por seu nivel tecnológico, e como tal, um software de centralização e gestão de eventos não pode estar divorciado do equipamento de ultima geração, por isso somos dinâmicos por consequência direta do mercado e sempre estamos criando caminhos para novos serviços e beneícios, que no caso de empresas de segurança privada, criam novas fontes de renda recorrente.

– Embora ainda estejamos em um ambiente de crise, como você acha que será o futuro de SoftGuard e do setor em que atua a nível geral?
Nós estamos convencidos de que a crise do setor ocorre únicamente para as empresas que não se adaptam, ou que não introduzem mudanças em seus serviços para reverter a situação. A ameça ou perda de serviços de monitoramento, por exemplo, que se vê em uma porção de empresas de América Latina, não pode ser revertido com receitas tradicionais. com mais força de vendas ou com menores custos, é algo que demanda agilidade mental e de negócios para executar o eixo da negatividade do cliente. Você tem que corrigir todo o processo de vendas e fornecimento, você tem que mudar o chip.

– Que objetivos comerciais a empresa tem voltada para o ano de 2018?
As metas para 2018 estão fixadas em um crescimento da base instalada de licenças em 10%, ou seja, mais de 700 novos clientes, e vamos superando a contagem do primeiro trimestre. Nosso foco principal está na venda de apps para smarphones, especialmente em SmartPanics, que ya supera las 700.000 em menos de 3 anos. O usuario final italiano esta pronto para segurança portátil e assistida de nova geração em seu celular, para ele e sua familia o dia todo.

– Por que a empresa, sediada nos Estados Unidos, desenvolveu-se tão fortemente na América Latina e Espanha?
Evidentemente, pesou a nacionalidade e o conhecimento prévio do mercado latino que tínhamos a maioria dos diretores do grupo. Embora nossa empresa nos obrigue a pensar como cidadões do mundo e compreender que os negocios não podem ser dissociaddos de suas culturas, portanto, cada região tem suas próprias regras, nos concentramos primeiro no desenvolvimento da América do Sul e a partir de aí uma visão global.

– SoftGuard atua em vários mercados, concretamente no panorama europeu e no americano. Qual é a estratégia da empresa no mercado de segurança?
Mudar o chip do monitor, mostrar que o mundo muda mais rápido que sua capacidade de adapatação e convida-lo a confiar em que o software de gestão e centralização pode guiá-lo nesse camino de crescimento enquanto se adapta a mudança permanente de cenário. A mudança, aquí, é a única constante.
É preocupante visitar novos contatos nas exposições inclusive em suas empresas e ver que os serviços que não forncem, os beneficios que não dão, são consequência de não terem ferramentas para eles. É preciso escolher o que ofecer como serviço para ganar dinheiro e crescer, e se adaptar, e escolher as ferramentas certas para fazer-lo, e bem.
Também é preocupante ver a quantidade de empresas que se fundem, ou que vendem, porque estagnaram e ficaram sem crescimento por anos.

– Sobre a gestão de alarmes, até onde você acha que vai o monitoramento tradicional das Centrais de Recebimento de Alarme atuais com a inserção do Monitoramento Humano no negócio?
Sem dúvida, as mudanças que ocorrendo são fundamentais para um novo monitoramento, totalmente diferente do conhecido. Embora tenha hávido mudanças profundas na industria, como os alarmes microprocessados, a inserção do mundo IP e das redes no monitoramento, a videoverificação e otros, aquí estamos falando de algo que muda a administração do negócio por completo, uma mudança de formas e metódos e uma multiplicação de pelo menos oito vezes o tamanho do mercado. No mundo há tantas linhas celulares quanto habitantes, mais de 7 bilhões , e em 2018 um 50% delas serão smartphones. O que você vai vender para melhorar sua segurança?

– Então, o que e, como devem fazer las CRA para contornar essa mudança da melhor maneira?
Estamos vendo sucesso nesta transição as empresas que são capazes de desapegar de modelos rígidos, de frases como “assim deve ser, porque sempre foi assim”. O pensamento Uber, o pensamento Whatsapp, totalmente lateral, a mudança idiomática do negócio. As pessoas já não querem, comprar alarmes ou câmeras, nem interessa escutar sobre isso. As famílias querem escutar propostas de proximidade, logevidade e bem-estar. Temos que sair e vender bem-estar.

– No entanto, as empresas vêem tudo como algo distante. Esta distancia é real?
Esta pergunta é a resposta ao porque estão decaindo. Não etenderam ainda que se o serviço de segurança não está no Smartphone do cliente, ja não é um negócio. É simples de enteder. Você continua utilizando um aparelho GPS em seu automóvel? Assite filmes em seu Bluray/DVD player? Vai ao banco pedir o saldo da sua conta? Faz uma reserva de uma mesa pelo telefone?
Então, em que parte não entendemos que o que estamos vendendo, o cliente já não quer dessa forma?

– Por que as empresas perdem contas de monitoramento?
Basicamente, porque se distanciaram do que oferecem, do que o usuario realmente nescessita. Não se sabe farejar, em geral claro, nem todos, como mudar a demanda se não se sabe criar demanda em outros sentidos.
Claro que os painéis de alarme com automonitoramento de um app capturaram contas do mercado e continuarão fazendo, porém qualquer estrategia de vendas pensada em 20 minutos será capaz de reverter argumentamente várias de suas falhas como um sistema. Os sistemas de vídeo com app para que o cliente se autocontrole também tiram contas, porém, por acaso o indivíduo pode permanecer horas assistindo suas cameras no jogo de fútebol, ou durante seus descnaso? Sabe e está em condições de pedir auxílio as forças públicas em uma situação de crise ou evento?
O mercado gera muitas desculpas, na realidade, o primeiro passo para se reconverter é aceitar o que fizemos de errado. O trem passa e não perdoa. Deixa você na estação.

– Tendo em conta tudo isso, que modelo de crescimento existem para as Centrais de Recebimento de Alarme nesse novo cenário? Que tendências tecnológicas seguem?
Sem dúvidas, apontar para serviços que não vão para essa pequena porcentagem de potenciais usuarios que o segmento possuí hoje. Os limites são definidos pelos valores que são cobrados e os beneficios que são dados.
Um serviço que te protege apenas dentro de sua casa ou em seu automóvel, não é mais o suficiente. As desgraças acontecem em todo o lugar e a toda hora. Os 15% o 20% da população mais rica em cada país já é um mercado muito pequeño para o número de prestadoras de serviços. É necessário crescer o bolo, e e isto se consegue gerando mais níveis variados de serviço, com custos ajustados as posibilidades de cada seguimento.
Você tem que pensar em automação residencia, na Internet das Coisas, na conexão permanente com a Central de Recebimento de Alarmes. Ou seja, todo lugar, todo momento, e temos que pensar em fidelizar o cliente, subindo as barreiras para sua saída do nosso serviço, para que não seja simples perder tantos beneficios.

– Em suma, a gestão de alarmes sofreu uma evolução e uma modernização nesses últimos anos. Como você acredita que será seu futuro?
O futuro nesse setor é algo que não é difícil de visualizar. De fato, dentro de nossa carteira de clientes temos empresas com um nível drásticamente diferente em sua evolução. Fazendo um corte hoje, vemos muitas empresas que estão transitando o futuro no ponto de tecnologia e abertura, e muitas outras que não estão, que estão em estágios anteriores. Os mais atrasados podem encontrar o caminho e evoluir ou podem desaparecer ou estagnar sem crescer. Nosso papel é sempre aconselhá-los, mostrar-lhes histórias concretas de sucesso, dar-lhes ferramentas. A decisão final e aposta é sempre de cada um.

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